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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Repassando o texto







Ontem, depois de um trabalho de assistência extrafísica bem pesado, onde vi espiritualmente coisas que deixariam muita gente de cabelo em pé, um dos amparadores disse-me o seguinte:

"Somos paraplégicos espirituais.
Estamos na Terra em uma parafisioterapia consciencial.
Precisamos reaprender os movimentos da paz, da paciência e da compaixão.
Vida é movimento!"

Muitas experiências amargas são remédios salutares que a Mãe Vida nos dá sabiamente.

Muitos contratempos diários são excelentes curativos aplicados nas feridas de nosso orgulho.

Porém, o que nos curará de nossa paralisia espiritual é a instalação da paz perene em nossos objetivos.

Perguntemos serenamente a nós mesmos:

- Por que somos tão belicosos?
- Por que nos envolvemos em situações negativas?
- Por que permitimos que o pessimismo roube nossa luz interna?
- Por que permitimos a inoculação do veneno do ódio em nossas vidas?
- Quem é o ladrão que rouba o brilho de nossos olhos?
- Quem é o mantenedor das trevas que rondam nossos corações?
- Por que não encaramos essas questões com mais freqüência?

A paz interna não pode ser buscada, pois quando buscamos algo, logo surge a ânsia de encontrar - filha direta de toda busca - aquilo que procuramos.

Talvez, ela já esteja aqui mesmo, dentro de nós, escondida sob toneladas de detritos do nosso ego. Talvez ela já esteja nos chamando, em silêncio.

Em meio ao bulício do mundo e as tormentas emocionais humanas, há um chamado silencioso dentro de nós. Ele é gentil, paciente e espiritual. Esse é o chamado da paz, que não é encontrado em lugar algum, mas apenas dentro de nós mesmos.

Nossas aflições internas são o preço que pagamos por não ouvirmos a canção da paz na câmara secreta de nossos corações.

Há dois tipos de paz: a paz espiritual e a paz dos homens.

A paz dos homens não é paz, é apenas o intervalo entre duas brigas. Quando alguém não está guerreando, então diz que está em paz. Nesse caso, paz é apenas o nome do intervalo entre guerras.

Em contrapartida, a paz espiritual é um estado de consciência. Mesmo em meio ao caos, ela está presente internamente. Ela é a mãe da compreensão e patrocinadora da estabilidade interdimensional. Ela é a luz que, mesmo em meio à violência dos homens, nos leva ao ponto de equilíbrio de vermos o brilho divino em cada ser. Ela nos faz amar, mesmo que ninguém entenda porque. Ela abre nossas consciências ao fluxo do amor e à pulsação da imortalidade. Ela nos faz refletir que ninguém morre e que vale a pena trabalhar a favor de objetivos sadios. Ela sabe o caminho e nos guia, em silêncio.

Escrevendo essas linhas, lembrei-me de Buda e Jesus. Esses dois amigos da humanidade estavam certos: - de que adianta ganhar o brilho do mundo e perder a paz da alma? De que adianta viver sem horizontes abertos para o amor e o progresso infinito? Haverá algum tesouro maior do que a luz da paz brilhando em nossos pensamentos e sentimentos?

Vida é movimento!

Paz é o equilíbrio nos movimentos, internos e externos.

Paciência é "PAZ-CIÊNCIA". Ou seja: "CIÊNCIA DA PAZ".

Sidarta Gautama, O Buda, referiu-se a isso dizendo:

"Abaixo da iluminação, tudo é dor!"

Cinco séculos depois, Jesus, O Cristo, falou do consolador divino. Ele falou do SOL DA PAZ no coração e do amor nas atitudes e caminhos. O Consolador significa: "Com o SOL desaparece a dor interna". Ou seja: A LUZ DA PAZ CURA A ALMA!

Como diria o inspirado escritor ocultista Miguel* (autor de um livrinho excelente sobre o sermão da montanha de Jesus): "Veja com o teu olho interno; sinta com o teu sétimo sentido. Os que sofrem serão consolados (terão o SOL, viverão no SOL: Con-SOL-ados)".

Em outro trecho inspirado, ele nos brinda com as seguintes pérolas de sabedoria:

"No seio da PAZ há um movimento.
Aspira e respira a PAZ no alento da vida;
e a luz do espírito da PAZ será em ti.
Tens um fiador interno, um SER que tudo sabe e tudo pode.
Merece-O. Confia."

Mergulhado nas ondas do AMOR consciente e inspirado pela PAZ, começo a rir sozinho aqui na frente do computador. Um sentimento de contentamento íntimo faz meus olhos e meus chacras tornarem-se sóis de bem-aventurança. Penso em todas as pessoas amarguradas e silenciosamente emano ondas de contentamento luminoso na intenção dos sofredores de todo o mundo. Não posso minorar suas dores físicas e emocionais, mas posso vibrar ondas sutis que interpenetrarão seus corações e acordarão seu CONSOLADOR interno. Ele direcionará seus caminhos para tudo aquilo que for o melhor para sua evolução. Ele os inspirará na caminhada da vida. Ele é o SOL da PAZ!

Há um amparador da equipe extrafísica de Ramatís aqui junto de mim no momento. Enquanto escrevo, ele observa-me serenamente envolto em uma atmosfera azulada.

Daí, lembro-me que o amparador tem uma função espiritual: "AMPARA-dor". Ou seja: ele "ampara quem está com dor".

Logo, o "AMPARA-dor" também é "con-SOL-ador e ESCLARECE-dor".

AMPARA-do pelo AMOR e con-SOL-ado pela PAZ, continuo viajando por esses escritos, permeados desta alegria serena que nenhuma doutrina ou instituição humana pode me dar.

Viajo pelo universalismo que me permite ser eu mesmo, sem lavagem cerebral, e que me faz transitar livremente por todas as áreas, aproveitando as partes boas de cada uma e seguindo sempre livre...

Lembro-me do ensinamento de Krishna ao seu discípulo-arqueiro Arjuna:

"Narananda**, faça suas setas luminosas rasgarem o céu escuro da ignorância dos homens e leva-lhes a certeza da imortalidade. Ninguém nasce ou morre, a alma apenas entra e sai dos corpos perecíveis ao longo de muitas jornadas de experiência. EU SOU a inspiração do sábio, do poeta, do músico e dos trabalhadores espirituais de todos os tempos. EU SOU o habitante secreto do seu coração. EU SOU o seu sorriso e o fiador do seu trabalho na crosta do mundo. EU SOU sua alegria!"

Que maravilha a liberdade de poder estudar os ensinamentos de Jesus sem que eu seja cristão, de Buda sem que eu seja budista e de Krishna sem que eu seja do Movimento Hare Krishna. Que alegria poder estudá-los apenas como um ser humano que está na Terra para aprender as coisas boas que eles e outros mestres ensinaram.

Lembro-me de Ramakrishna e começo a rir novamente (meus dentes estão cheios de luz). Ele também viajava pelas ondas da consciência cósmica e ensinou o seguinte:

"Flutuo no ar e respiro o Grande Amor.
O Amor de Deus é maior do que tudo!
As profecias passam, pois estão sujeitas a ação do tempo.
Só o amor transforma!
Enquanto vivo, aprendo!
A Mãe Divina é o nosso escudo.
O Grande mantra é Servir, Servir, Servir..."

Lembro-me de Bábaji, Lahiri Mahasaya, Paramahansa Yogananda, Mátaji, Ananda, Ramatís, Lao-Tzé, Chuang-Tzú, Francisco de Assis... e continuo rindo... conSOLador.

Concluo estes escritos novamente citando o maravilhoso texto de Miguel:

- Bem-aventurados os limpos de coração. Eles verão a Deus -

"São aqueles que conseguem ver e sentir no seio das trevas de suas mentes e nas dos demais, a Pura Luz Original que é a continuação da Vida de Deus em cada criatura. Essa Pureza Original da Energia Luminosa Divina não se contamina com as impurezas da mente e do sentimento, embora permita ser envolvida por elas.
O Espírito da Pureza Divina vai, progressivamente, mostrando ao homem que viver na impureza é um mal estar. O homem que não está limpo por dentro e por fora, atrai elementos sujos e inferiores que impedem o seu auto-desenvolvimento físico, mental e espiritual.
Por que o Divino Mestre disse: - Os limpos de coração e não os limpos de mente?
É porque, se o coração estiver sem malícia, o Átomo Divino Construtor do corpo, que pontifica no coração, leva a mente pela corrente sanguínea e espalha sua energia-luz purificadora e iluminadora."

A todos os leitores, Namastê*** (o conSOLador que mora em mim saúda o conSOLador que mora dentro de vocês!).


- Wagner D. Borges -
(São Paulo, 26 de agosto de 1999 às 18h:22).

PS: Escrevi este texto enquanto ouvia o belo disco de rock progressivo de Fish (ex-vocalista do Marillion), "Suits" - Gravadora Road Runner (lançamento nacional). A segunda e a décima música são maravilhosas.
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