Oi, pessoal! Bom-dia!
Ao longo dos anos fui repetindo o envio desse e-mail para as pessoas. É um daqueles textos que dizem tudo e com autoridade, no caso o Senhor Buda, O Iluminado. Por isso, de tempos em tempos sempre é bom reler textos como esse. Eles falam ao Coração.
Mas mesmo não sendo iluminados como o Senhor Buda, podemos fazer uso do Discernimento que Deus nos deu e perguntar duas coisas:
primeiro: Numa época em que quase todos falam de Ecologia, é SENSATO matar animais para fazer "trabalhos espirirituais"??? Contradição pura!!!
segundo: nós espiritualistas sabemos que a Vida Cósmica é Energia - ou Amor, se preferirem -... então, por que razão os Espíritos "de Luz" iriam querer a energia de sangue de animais para atuarem junto e pelos encarnados???
Peço, então, que repassem aos seus contatos, para que a Mensagem do Senhor Buda frutifique em todos os Corações humanos!
meu muito obrigado!
abraços
Tom
Certa vez o Mestre observava um rebanho de carneiros que avançava lentamente conduzido pelos pastrores. Chamou-lhe a atenção uma ovelha com dois cordeirinhos, sendo que um deles, ferido, caminhava penosamente. Buda tomou o cordeirinho ferido em seus braços e exclamou: --- Pobre mãe, tranquiliza- se. Para onde fores, levarei teu querido filhote. --- E pensou: "É preferível impedir que sofra um animal, a permanecer sentado nas cavernas contemplando os males do universo." Sabendo pelos pastores que, por ordem do rei, o rebanho seria levado, à noite, para o sacrifício e imolado em honra aos seus deuses, Buda então falou: --- Quero ir convosco. --- E os seguiu pacientemente, carregando o cordeirinho nos braços. Chegando à sala dos holocaustos, observou os brâmanes recitando mantras e avivando o fogo que crepitava no altar. Um dos sacerdotes, apoiando a faca no pescoço estirado de uma cabra de grandes chifres, exclamou: --- Eis aí, ó deuses, o princípio dos holocaustos oferecidos pelo rei Bimbisara. Regozijai-vos vendo correr o sangue e gozai com a fumaça da carne tostada nas chama ardentes; fazei com que os pecados do rei sejam transferidos a esta cabra e que o fogo os consuma ao queima-la; vou dar o golpe final." Aproximando- se, Buda disse docemente: --- Não a deixeis ferir, ó grande rei! --- E ao mesmo tempo desatou os laços da vítima, sem que ninguém o detivesse, tão imponente era seu aspecto. Então, depois de haver pedido permissão, falou da vida que todos podem tirar, mas ninguém pode dar; da vida que todas as criaturas amam e pela qual lutam; a vida, esse dom maravilhoso e caro a todos, mesmo aos mais humildes; um dom precioso para todas as criaturas que sentem piedade, porque a piedade faz o homem doce para com os débeis e nobre para com os fortes. Emprestou às mudas bocas do seu rebanho palavras enternecedoras para defender sua causa; demonstrou que o homem que implora a clemência dos deuses não tem misericórida, ele que é como um deus para os animais; fez ver que tudo o que tem vida está unido por um laço de parentesco; que os animais que matamos nos deram o doce tributo de seu leite e dua lã e colocaram sua confiança nas mãos dos que o degolam. E acrescentou: --- Ninguém pode purificar com sangue sua mente; se os deuses são bons, não podem comprazer-se com o sangue derramado; e se são maus, não podem lançar sobre um pobre animal amarrado o peso de um cabelo dos pecados e erros pelos quais se deve responder pessoalmente. Cada um deve dar conta de si mesmo, segundo essa aritmética invariável do universo, dando a cada um sua medida segundo seus atos, suas palavras e seus pensamentos; esta lei exata, implacável e imutável vigia eternamente e faz com que todos os futuros sejam frutos do passado. Falou assim, com palavras tão misericordiosas e com tal dignidade, inspirado pela compaixão e justiça, que os sacerdotes se despojaram dos seus ornamentos e lavaram suas mãos vermelhas de sangue. E o rei, aproximando- se, saudou o Buda com as mãos juntas. (extraído do LINDÍSSIMO Livro "Budismo: Psicologia do Autoconhecimento - O Caminho da Correta Compreensão". Dr.Georges da Silva e Rita Homenko. Editora Pensamento, São Paulo, 1992.) |
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